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Curvo-me perante o povo americano, hoje passados que estão sete anos sobre o 11 de Setembro de 2001. Inicio aliás esta reflexão com a transcrição da canção patriótica “My Country, 'Tis of Thee”, também conhecida como "America", escrita por Samuel Francis Smith e similar à Britânica God Save the King. Foi eternizada por Martin Luther King Jr. durante o seu célebre discurso “I Have a Dream”. Recordo-me, também, de a cantar com a minha mãe, que era americana, quando ainda era criança e de perceber hoje como foi marcante para a minha vivência:
My country,' tis of thee,
sweet land of liberty, of thee I sing;
land where my fathers died,
land of the pilgrims' pride,
from every mountainside let freedom ring!
My native country, thee,
land of the noble free, thy name I love;
I love thy rocks and rills,
thy woods and templed hills;
my heart with rapture thrills, like that above.
Let music swell the breeze,
and ring from all the trees sweet freedom's song;
let mortal tongues awake;
let all that breathe partake;
let rocks their silence break, the sound prolong.
Our fathers' God, to thee,
author of liberty, to thee we sing;
long may our land be bright
with freedom's holy light;
protect us by thy might, great God, our King.
Tive oportunidade de viver hoje uma experiência inesquecível e única, profundamente reveladora da natureza deste povo, da sua força, da sua firmeza e um traço vivo da sua personalidade. Fui visitar um complexo industrial nos arredores de Washington, onde trabalham cerca de duzentas pessoas, de todas as idades, sexos, étnias e raças, com predominância de estrangeiros e sobretudo de minorias. A meio da manhã fomos surpreendidos pela voz grossa e penetrante da supervisora de serviço que ecoou pela unidade industrial, uma afro-americana de estatura larga e cara redonda: “Hoje dia 11 de Setembro vamos fazer um minuto de silêncio, como temos feito nos últimos sete anos, em memória daqueles que morreram nas torres gémeas”.
Curvo-me perante o povo americano, hoje passados que estão sete anos sobre o 11 de Setembro de 2001. Inicio aliás esta reflexão com a transcrição da canção patriótica “My Country, 'Tis of Thee”, também conhecida como "America", escrita por Samuel Francis Smith e similar à Britânica God Save the King. Foi eternizada por Martin Luther King Jr. durante o seu célebre discurso “I Have a Dream”. Recordo-me, também, de a cantar com a minha mãe, que era americana, quando ainda era criança e de perceber hoje como foi marcante para a minha vivência:
My country,' tis of thee,
sweet land of liberty, of thee I sing;
land where my fathers died,
land of the pilgrims' pride,
from every mountainside let freedom ring!
My native country, thee,
land of the noble free, thy name I love;
I love thy rocks and rills,
thy woods and templed hills;
my heart with rapture thrills, like that above.
Let music swell the breeze,
and ring from all the trees sweet freedom's song;
let mortal tongues awake;
let all that breathe partake;
let rocks their silence break, the sound prolong.
Our fathers' God, to thee,
author of liberty, to thee we sing;
long may our land be bright
with freedom's holy light;
protect us by thy might, great God, our King.
Tive oportunidade de viver hoje uma experiência inesquecível e única, profundamente reveladora da natureza deste povo, da sua força, da sua firmeza e um traço vivo da sua personalidade. Fui visitar um complexo industrial nos arredores de Washington, onde trabalham cerca de duzentas pessoas, de todas as idades, sexos, étnias e raças, com predominância de estrangeiros e sobretudo de minorias. A meio da manhã fomos surpreendidos pela voz grossa e penetrante da supervisora de serviço que ecoou pela unidade industrial, uma afro-americana de estatura larga e cara redonda: “Hoje dia 11 de Setembro vamos fazer um minuto de silêncio, como temos feito nos últimos sete anos, em memória daqueles que morreram nas torres gémeas”.
Senti uma profunda emoção, olhei em redor e descortinei; negros, brancos, orientais, latino-americanos, europeus, numa união de respeito por aqueles que morreram, de solidariedade para com aqueles que ficaram e de imensa admiração pela capacidade infindável deste povo em continuar a lutar em prol da liberdade e da democracia em todo o mundo.
Neste dia especial, não podia deixar de citar Oriana Fallaci e o seu livro “A Raiva e o Orgulho” que me marcou e marca profudamente:
Neste dia especial, não podia deixar de citar Oriana Fallaci e o seu livro “A Raiva e o Orgulho” que me marcou e marca profudamente:
«“Força gente, força! Arregacemos as mangas!” (referia Giuliani) E podia fazê-lo porque aquela gente era, é como ele. Gente sem vaidade e sem preguiça, o meu pai teria dito, e com tomates. Quanto à admirável capacidade de se unirem, a capacidade quase marcial com que os americanos respondem às calamidades e ao inimigo, devo admitir que até eu fiquei surpreendida. Sabia que essa capacidade se manifestou aquando de Pearl Harbour, isto é, quando o povo cerrou fileiras à volta de Roosevelt, e Roosevelt tinha entrado na guerra contra a Alemanha de Hitler, a Itália de Mussolini e o Japão de Hirohito. Também a tinha visto depois do assassinato de Kennedy (...). Assim quando vi brancos e negros chorarem abraçados, quando vi democratas e republicanos cantarem abraçados God save America, fiquei petrificada».
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“A verdade é que a America é um país especial, meu caro. Um país a invejar, de que ter ciúmes por coisas que nada têm a ver com a riqueza. E é-o porque nasceu de uma necessidade da alma, a necessidade de ter uma pátria, e da ideia mais sublime que o homem jamais concebeu: a ideia de liberdade unida à ideia de igualdade. E é-o ainda porque, naquele tempo a ideia de liberdade não estava na moda. E menos ainda a ideia de igualdade.”
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