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Português de nascimento, emigrante por vontade, Colombo é mais um daqueles portugueses que alcançam o estrelato depois de deixarem o país.
Pouco tempo depois desta crónica, a sua capacidade artística e o seu poder de inovação vinham à ribalta com o convite da famosa revista “New Yorker”, com quem colabora desde 1994, para desenhar a capa da próxima edição. Para tal utilizou uma técnica inovadora, em que se tornou especialista, uma aplicação do telemóvel em que o visor se transforma numa tela e o pincel é o dedo do utilizador. O resultado são imagens digitais que se assemelham por vezes a uma pintura impressionista. Para a capa da "New Yorker", desenhou uma paisagem urbana enquanto esperava para entrar no museu Madame Tussaud, em Times Square.
Nascido em Lisboa em 1963, Jorge Colombo vive há vinte anos nos Estados Unidos, desde 1998 em Nova Iorque e a cidade tem sido o cenário eleito para dezenas de fotografias e desenhos em aguarela, centrados em cidadãos anónimos, transeuntes, com quem se cruza naquela cidade.
Foi ainda co-autor do romance fotográfico "Do grande e do pequeno amor" precisamente com Inês Pedrosa. Romance fotográfico, metade texto e metade fotografia, conta a história de um casal que se separa de vez, para voltar a reunir-se, a separar-se, a reunir-se ...
Deixo a seguinte passagem “Ninguém precisa de ninguém para o exercício do sexo - do que todos precisamos é do amor dos outros. O amor pequeno, parcelar, da ternura e da vaidade; e o amor grande, que se nos entranha como um órgão imaterial e nos faz respirar por toda a vida.”
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