Aprecio muito a obra de Edward Hopper. Em primeiro lugar, pela pintura figurativa, depois pelo retrato de situações correntes da vida nos Estados Unidos e, finalmente, pela junção dos dois aspectos anteriores à enorme capacidade em transmitir profundidade e à forma magistral de pintar o espaço próprio de cada um, ou, se quisermos, uma certa forma de solidão. Aliando todos estes aspectos, a particularidade de em muitos dos seus quadros a presença de livros ser uma constante. Hopper dá-nos uma nova versão da cumplicidade dos livros.
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Hopper foi um pintor americano nascido no final do século XIX que marcou de forma relevante toda a pintura do século XX. Contrariamente a Norman Rockwell, seu contemporâneo, Hopper transmite-nos o lado distante e vazio dos espaços. As imagens ricas e até cómicas de Rockwell contrastam com a densidade sentimental e a violência da ausência de Hopper.
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Hopper foi um pintor americano nascido no final do século XIX que marcou de forma relevante toda a pintura do século XX. Contrariamente a Norman Rockwell, seu contemporâneo, Hopper transmite-nos o lado distante e vazio dos espaços. As imagens ricas e até cómicas de Rockwell contrastam com a densidade sentimental e a violência da ausência de Hopper.
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“Expressão de solidão, vazio, desolação e estagnação da vida humana, expresso pelas figuras anónimas que não comunicam. Pinturas que evocam silêncio, reserva, com um tratamento suave, exercendo frequentemente forte impacto psicológico".
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Grande parte da sua obra foi doada pela sua esposa, após a morte deste, ao Whitney Museum of American Art, em New York. Este museu foi fundado em 1918 por Gertrude Vanderbilt Whitney, conhecida escultora, pintora e coleccionadora de arte. Começou como "Whitney Studio Club,"para expor e promover o trabalho de avantgarde e pouco conhecidos artistas americanos e, posteriormente, passou a museu.
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1 comentário:
“Era uma vez uma mulher que andava de comboio como quem viaja num alfabeto”. (Maria João Freitas)
«Cada carruagem, identificada por uma letra, encerrava um mundo novo. E cada mundo era despertado por um sentimento. A mulher escolhia a carruagem conforme se sentia e, mal entrava nela, qualquer que fosse o sentimento que a dominava, ficava sempre feliz, porque havia sempre um livro à sua espera.
A mulher chamada Alice lia, agora, na carruagem A, o livro “Alice no País das Maravilhas” e sentia-se aliviada por ter conseguido entrar na carruagem certa, porque a carruagem P, mal a vira na plataforma da estação, tinha tentado puxá-la lá para dentro, para a encarcerar na prisão dos “Piratas das Caraíbas”.» (texto produzido por jovem aprendiz da arte de escrever, 11 anos).
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