A Random House lança hoje nos Estados Unidos o 5º livro de Dan Brown. Uma primeira edição com uma tiragem impressionante de 6,5 milhões de exemplares, em língua inglesa.
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Desta vez Dan Brown circula pelos meandros de uma Washington DC maçónica e institucional. Robert Langdon é acompanhado agora pela pesquisadora Katherine Solomon, estudiosa das conexões entre o corpo e a mente, e o enredo decorre num período de 12 horas. Os segredos da maçonaria escondidos e codificados na arquitectura, o misticismo, as sociedades secretas e os locais recônditos.
Desta vez Dan Brown circula pelos meandros de uma Washington DC maçónica e institucional. Robert Langdon é acompanhado agora pela pesquisadora Katherine Solomon, estudiosa das conexões entre o corpo e a mente, e o enredo decorre num período de 12 horas. Os segredos da maçonaria escondidos e codificados na arquitectura, o misticismo, as sociedades secretas e os locais recônditos.
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Segundo as críticas deste fim-de-semana no New York Times, apesar das semelhanças com as sagas anteriores, "O Símbolo Perdido" conquista o leitor do começo ao fim. "No universo hermético do livro, a motivação dos personagens não precisa fazer sentido, apenas tem que gerar acção, o que torna impossível largar a leitura".
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Dan Brown constitui um fenómeno literário, não tanto pela qualidade ou pela perfeição da sua escrita, mas sobretudo, pelo sucesso dos seus livros. Alcança a proeza de conseguir que milhões de pessoas o leiam, um pouco por todo o mundo. Efectivamente, conforme escreveu o jornalista brasileiro Paulo Nogueira: “Não sei quanto tempo de vida tenho (espero que muito, ou o suficiente.). O que sei é que tenho que escolher com cuidado meus livros. Bestsellers como o de Dan Brown não cabem na minha agenda de leituras. Considero um desperdício. Não que eu seja um intelectual. Não, definitivamente não sou. Um simples jornalista. Apenas o tempo é pouco e os livros são muitos. Uma página que vou ler de Dan Brown é uma que deixarei de ler de Séneca: Ou Montaigne. Ou Henry Miller. Ou Graham Greene. Não. Mas. Mas o facto é que 81 milhões de cópias de “O Código Da Vinci” foram vendidas no mundo desde que o livro foi lançado, em 2003.”
Segundo Janet Maslin, do New York Times: “Mr. Brown was writing sensational visual scenarios long before his books became movie material. This time he again enlivens his story with amazing imagery. Some particularly hot spots: the unusually suspense-generating setup for Katherine’s laboratory; the innards of the Library of Congress; the huge tank of the architeuthis; and two highly familiar tourist stops, both rendered newly breathtaking by Mr. Brown’s clever shifting of perspective. Thanks to him, picture postcards of the capital’s most famous monuments will never be the same.”
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Apesar de tudo, os livros de Brown não nos param de surpreender e, sobretudo, de cativar. Depois de Paris e de Roma, a escolha de Washington DC constitui, na minha opinião, mais um motivo de curiosidade e de atracção. A capital dos Estados Unidos é uma cidade fascinante e misteriosa, a arquitectura institucional, os edifícios que albergam organizações desconhecidas, os museus austeros, as bibliotecas labirínticas e os espaços verdes que geometricamente enquadram toda a envolvente, constituem motivos mais do que suficientes para que esta venha a ser mais uma história fascinante.
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