Rizzi e Fazzino são dois dos mais populares artistas de Nova York. As suas obras encontram-se em todas as galerias, desde as terrenas, próximas do turista e do leigo, até às mais requintadas e distantes, só acessíveis aos mais abonados. Eles introduziram um novo conceito, a pintura e o desenho tridimensional, muito colorido e animado, uma espécie de banda desenhada bastante mais elaborada.



Actualmente, James Rizzi é um artista reconhecido e apreciado internacionalmente - a sua fama na Alemanha constitui um bom exemplo. Os seus trabalhos e a sua matriz têm-se vindo a alargar a várias áreas, é habitual encontrarmos aviões, automóveis e prédios inteiros, decorados com os seus desenhos. Mais recentemente, foi o primeiro artista estrangeiro convidado pelo governo alemão, para desenhar uma colecção de selos.


Quanto a Charles Fazzino, as suas obras, em tons mais carregados e profusamente decoradas, por vezes até com adereços externos como cristais, transmitem uma maior artificialidade e um ar excessivamente kitsch, com o qual não simpatizo particularmente. Apesar desta opinião pessoal, as suas obras são igualmente reconhecidas internacionalmente e encontram-se representadas nas melhores galerias de arte do mundo. Filho de emigrantes com veia artística, cedo incorporou os mesmos valores e um apurado sentido estético, bem patente em muitas das suas obras.
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Rizzi e Fazzino são dois representantes de uma geração de artistas urbanos americanos e as suas obras encontram-se indissociavelmente ligadas a Nova York. Pertencem também a um grupo de artistas seguidores da “pop-art” americana que tem em Andy Wharhol, Keith Hering e Roy Lichenstein os seus principais representantes.

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