:
A prestigiada revista americana “New Yorker” converteu-se definitivamente a Portugal. Primeiro e mais recentemente com Jorge Colombo e os seus desenhos sobre New York, no iPhone. As duas capas que conseguiu na revista e toda a mediatização que alcançou, falando sobre as suas origens e sobre o seu país.
:A prestigiada revista americana “New Yorker” converteu-se definitivamente a Portugal. Primeiro e mais recentemente com Jorge Colombo e os seus desenhos sobre New York, no iPhone. As duas capas que conseguiu na revista e toda a mediatização que alcançou, falando sobre as suas origens e sobre o seu país.

Mas Colombo continua a surpreender-nos com a sua influência na “New Yorker” e a grande procura dos seus desenhos. Ainda agora na edição on-line da revista, vários desenhos com a mesma técnica e idênticos resultados finais.
:
A outra surpresa data de Maio passado e recai sobre uma reportagem extensa de Peter Conrad dedicada a António Lobo Antunes, intitulada “Doctor and Patient”.
Peter Conrad nasceu na Tasmânia e está radicado nos Estados Unidos há alguns anos. Colaborador regular de várias prestigiadas publicações, Conrad já escreveu anteriormente sobre Portugal na sua crónica sobre José Mourinho intitulada “O Grande Ditador”, no “The Observer”.
:


Peter Conrad nasceu na Tasmânia e está radicado nos Estados Unidos há alguns anos. Colaborador regular de várias prestigiadas publicações, Conrad já escreveu anteriormente sobre Portugal na sua crónica sobre José Mourinho intitulada “O Grande Ditador”, no “The Observer”.
:
Conrad caracteriza-o à luz do seu passado: “The Portuguese novelist António Lobo Antunes discovered his literary vocation while delivering babies, performing amputations, and carving up corpses. Lobo Antunes trained as a doctor, and in the early nineteen-seventies, during military service, he was dispatched to Angola, near the end of a futile war in which the faltering Portuguese empire grappled to retain its African colony. In a makeshift infirmary, he lopped off limbs while a queasy quartermaster—disqualified from operating because the sight of blood made him sick—turned away and recited instructions from a textbook. Lobo Antunes also assisted a witch doctor who presided over births”.
:


Lobo Antunes é classificado como alguém que "permanece obsessivamente local, preocupado com as dores herdadas da história portuguesa e as debilidades culturais do país". O contrário de Saramago, sugere Conrad, cujas "parábolas seculares, geralmente localizadas em países imaginários, zarpam facilmente para a universalidade".
:
Curiosa é também a abordagem, por nós já conhecida, da sua obsessão com o Prémio Nobel: “Brooding over the Nobel Prize, Lobo Antunes once said, “My medical career would terminate the moment I cash that check.” But his day job has been the making of him, and it isn’t easy to dissociate his artistry from his clinical skills. During his medical training, he attended what he calls “the lesson at the morgue,” and what he learned there shaped his methods as a writer”.
:

Sem comentários:
Enviar um comentário