terça-feira, 6 de abril de 2010

B.J. Anderson – Torpedo Factory

:
Conheci B.J. Anderson e as suas obras em 2008, quando visitei pela primeira vez a “Torpedo Factory”, na cidade de Alexandria, Virgínia. Já aqui falei sobre este centro de arte e sobre o aproveitamento e a transformação de um barracão/fábrica de torpedos da II Guerra Mundial, numa galeria de arte de dimensões consideráveis, onde se juntam artistas; pintores, escultores das mais diversas proveniências e estilos, para produzirem e exporem os seus trabalhos. Local privilegiado na margem do rio Potomac. Vista deslumbrante e inspiradora a partir de alguns ateliers e galerias.
:

:
B.J. Anderson abriu o seu atelier na Topedo Factory em 1980 e, desde então cria as suas obras e expõe os seus trabalhos aos olhos de todos os que a visitem, neste espaço. Trabalhos, em diferentes materiais e estilos; fotografia, pintura, gravura, que reflectem a sua forma de observar uma América com paisagens deslumbrantes, uma natureza viva e uma intervenção humana característica das zonas de Cape Cod e New England, de onde Anderson é originária e onde possuí um estúdio de Verão.
:

:
Segundo o seu site pessoal: “Anderson has a special talent for capturing the unique light and color of that area and the way it plays on the water, sand and simple buildings. She often portrays her feeling for a place in the light of early morning or late afternoon when shadows are strongest and people are elsewhere, giving the viewer an intimate feeling of solitude. She is also well-known for works with very intense, dark skies.”
:
:
:
Deixo alguns exemplos das suas obras. Transmitem uma paz e uma serenidade únicas e transportam-nos para paisagens de sonho, onde não se encontram pessoas e por isso, ou apesar disso, alcançam uma força tranquilizadora acrescida.
:

2 comentários:

auxília disse...

Gostei deste "regresso", em que a presença da arte refresca, com o seu colorido, mesmo quando a preto e branco, o cinzentismo da nossa realidade... Mais uma vez, guiada pelo seu olhar, conheci novos artistas, um americano e um açoriano. Se um nos deixa apaziguados com paisagens solitárias, emblemáticas de um universo onírico, o outro inquieta-nos com o mistério da solidão, fotografada a preto e branco, num cenário obsessivamente fechado...
Já sentia falta deste espaço talhado pela pata do gaspar.

Eduardo Silva Melo disse...

Agradeço sensibilizado as suas bonitas palavras. Mais uma vez me enternece com a sua parcialidade. Fico muito contente por ter a ilusão de que sou lido e orgulhoso por saber que a ausência da Pata do Gaspar é sentida.